Um imenso amor

Do ínfimo ao máximo

Na ida ou na volta

O que se tem é relativo

Não importa o exercício

A que tua imaginação exorbite

Há, sim, um limite:

O sempre infinito

Neste verso ou no universo

O humano reles

Ou o dínamo cíclico

Das medidas a mais ou menos

De variadas aproximações

Te dão ciência já

Da tua decantada dimensão

É como naquela ingênua canção

Um pequenino grão de areia

Mais, arrisco: um cisco!

Estamos a tratar então do quê

Na fantasia que extasia?

De uma única dimensão que importa

Do tamanho ou do lugar

do amor que nos bate à porta

Exclusividade nossa, essa do acaso?

Não, mas identidade própria.

Do que é humano entre as galáxias

Em que, por certo, não estamos sós.

E sequer isso de fato voga...