Ela é meu viver!

Oh doce amada... Recebi neste recanto o teu canto...

Inebriado estou entre risos e prantos saudosos

Naveguei, voei junto com a tua encantadora alma

Bebi das tuas sombras sofridas e enluaradas

E a acariciei mesmo não a tendo... Não a vendo

Aqui estou para um breve acalanto emocionado

Sei que nossos corpos passarão por um calvário

O que antes era apenas um breve relicário

Agora as saudades virão bravas e fortes...

Terás que possuir forças e cumplicidade

Para não deixar fenecer, morrer o nosso amor

E a acaricio no teu retrato... Com bons tratos

E entro no teu olhar... Dos teus lábios

A paz então me invade por inteiro... Fico faceiro

Ao imaginar que a terei pela vida inteira

Saciando os teus, meus mais ardentes desejos

No sossego do aconchego de nosso quente ninho

Onde a recompensarei pela falta de meus carinhos

Que a cruel distância nos impôs pelos caminhos

Saibas que sou e serei sempre teu eterno amor

Por onde andar carregue no peito este sentimento

Para aliviar o meu, o teu, o nosso sofrimento

Deixe que nossos versos semeados cresçam

Na solidão das noites frias e vazias sem sentido

No sol quente da poesia aquecendo os nossos dias

No vento que assopra lembranças e na brisa que beija

Nossos corações... Estão conquistados pela paixão

E isso é uma dádiva dos céus e da imaginação...

Os vacilos... Fazem parte do enredo da emoção

Todo fruto da labuta do amor... Vem da pulsação

Da ousadia que nos permitimos viver... Reviver

Das molecagens tentando esconder... Esquecer

E a confiança é produto maduro do nosso viver

Já deixamos de ser somente sonhos... Somos unos!

Mas o fogo aqui perdido no fundo do meu coração

Forma alicerces, raízes, que estão sendo levantadas...

Na liturgia onde ajoelhamos as nossas preces

Elevadas aos céus e devolvidas, abençoadas...

Pelo Criador que nos uniu... Pinçou-nos do Oásis

E haverá de nos conduzir a um porto... Um cais

Onde ancoraremos o nosso barco da felicidade

Nos aliviando da dor mais que doída da saudade

Te amo para sempre... Eternamente... Salomé

Minha Deusa... Meu colo macio... Estou aí em ti...

Como sei que a tenho aqui juntinho... Comigo!

Hilde & Salomé no amor que dá pé... Com fé.

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 23/05/2008
Reeditado em 27/09/2008
Código do texto: T1001784