VOCÊ É O MEU PORTO SEGURO
Tarde fria, noite calada,
céu sem estrela, lua desmaiada
nos braços das nuvens,
que o vento açoita pelos caminhos
invisíveis do sideral...
Meu amor, estou mal.
Cabeça vazia, peito apertado,
coração dilatado,
com o olhar esticado
na direção da sua chegada
tão demorada.
Torturas! Torturas!
No meu peito tantas fissuras
deixam vazar pedaços de sonhos,
pedaços de dores,
pedaços de alma,
pedaços do que restou de mim.
Cadê você que não vem?
Cadê você que não chega?
Cadê você? O tempo passa veloz
atropelando meu ser,
desbotando a esperança
que respira ofegante nas minhas entranhas.
Sou nada sem ti, sou namoro sem beijo,
sou criança sem manha
borboleta sem asa,
joão-de-barro sem casa,
sou corpo sem vida,
se desmanchando em ferida
no fio da espada da saudade matreira,
da dor matadeira,
da dor de morrer,
da angústia de viver.
Venha! Salve-me de mim.
Sou meu pior inimigo,
sou tristeza, sou voo sem rumo,
sou prédio sem prumo
balançando ao vento,
sou vestígios de um mau pensamento
que um homem em embriaguez,
deitada na calçada da vida, certa vez,
conseguiu pensar sem querer,
sem nada entender,
sem pelo menos querer.
Venha... Porque seus braços
é o meu porto seguro,
seus afagos derramam em mim
uma coragem imensa;
seus carinhos é sabão de lavandeiro,
que limpam meu âmago impuro,
de tantas desilusões e de amargura intensa.
Encontrei em ti a direção da vida.
Você é uma bússula,
sou nauta em maremoto incauto;
você é luz acesa de farol apontado a direção,
clareando a saída,
por onde eu, navegante perdido,
encontrarei salvação!
V
e
n
h
a
! S
al
ve-me... de
m
i
m!
Tarde fria, noite calada,
céu sem estrela, lua desmaiada
nos braços das nuvens,
que o vento açoita pelos caminhos
invisíveis do sideral...
Meu amor, estou mal.
Cabeça vazia, peito apertado,
coração dilatado,
com o olhar esticado
na direção da sua chegada
tão demorada.
Torturas! Torturas!
No meu peito tantas fissuras
deixam vazar pedaços de sonhos,
pedaços de dores,
pedaços de alma,
pedaços do que restou de mim.
Cadê você que não vem?
Cadê você que não chega?
Cadê você? O tempo passa veloz
atropelando meu ser,
desbotando a esperança
que respira ofegante nas minhas entranhas.
Sou nada sem ti, sou namoro sem beijo,
sou criança sem manha
borboleta sem asa,
joão-de-barro sem casa,
sou corpo sem vida,
se desmanchando em ferida
no fio da espada da saudade matreira,
da dor matadeira,
da dor de morrer,
da angústia de viver.
Venha! Salve-me de mim.
Sou meu pior inimigo,
sou tristeza, sou voo sem rumo,
sou prédio sem prumo
balançando ao vento,
sou vestígios de um mau pensamento
que um homem em embriaguez,
deitada na calçada da vida, certa vez,
conseguiu pensar sem querer,
sem nada entender,
sem pelo menos querer.
Venha... Porque seus braços
é o meu porto seguro,
seus afagos derramam em mim
uma coragem imensa;
seus carinhos é sabão de lavandeiro,
que limpam meu âmago impuro,
de tantas desilusões e de amargura intensa.
Encontrei em ti a direção da vida.
Você é uma bússula,
sou nauta em maremoto incauto;
você é luz acesa de farol apontado a direção,
clareando a saída,
por onde eu, navegante perdido,
encontrarei salvação!
V
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h
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al
ve-me... de
m
i
m!