A PRAÇA
Lembra-te, amor! Àquele banco de praça,
Sob a luz tênue, as carícias e longo beijo.
Cortejando a lua na imensidão do céu.
Ali revelamos o amor, nosso desejo.
Lembra-te, amor! Quão felizes éramos,
Eu e você, unidos num só coração.
Permitindo-nos amar com a plena ousadia,
Num momento sem igual, força da paixão.
Lembra-te, amor! Como nos sentíamos,
Num diálogo ardente... Enamorados.
A evidência do pensamento que se refez,
Apaixonados nós dois e deveras venerados.
Lembra-te, amor! As palavras soltas,
Sorrisos e abraços com sofreguidão.
Beijos mornos que prenunciavam...
A necessidade de quatro paredes: emoção.
Lembra-te, amor! O romper das horas,
E a despedida que enfim, chegava.
Uma dor, triste partida, a força do olhar...
Os votos... Doce sentimento emanava.
Lembra-te, amor! Jamais esqueceria!
Somos alvos de uma bela sensação.
Nos amaremos para todo o sempre e felizes,
Eternamente gratos por essa louca sedução.
Pirapora/MG, 22 de maio de 2008.