Vem, vem, Meu Bem !
Meu mel, meu bem, meu mel !
Vem pra lua-de-mel, Meu Amor !

Vem, que a minha ereta
Torre ebúrnea espera
A tua luminosa ébano-gruta,

Por toda uma longa era,
De noiva no longo cio, vigilante.
Vamos inaugurar nosso novo tempo
Do, de alegrias e doçuras, templo.

Prazeres, agora,
Não temos.
Daí, gozos, por ora,
Não tememos.

Decretemos, sim, pois !
Sim, decretemos:

Adeus, dores !
Adeus, saudades !
Agora, só amores !
Doravante, só felicidades !



---Gabriel da Fonseca.

---Às Amigas Amadas; pro AMOR vencer a dor e a morte; 1032; 15/08/07-21/09/07, Série Érhostika.