Não menospreze...amigo!
Sem a sorte de caminhar entre amigos,
Escravo dos sonhos teus que põe a mente a bailar
Que julga ser poderoso o que te parece castigo
Dos outros vindo então se separar...
Pois neles obterás o carinho que oculto
Não te faz ver e nem sentir o que se é sentido
Nem o reconheces através de um simples vulto
Duma amizade que rica ,mas que sem alaridos..
Amigo,te impressionas com o nada deixando o tudo para traz
Sem saber que no futuro virás te quer ou não...
Juntar-se aos que hoje não considera e verás
Que pisara em terra falsa sem adubo e em vão.
Amizade é coisa que nem supomos o valor,
É grande pelo seu modo de ser,que infinita se soubermos
Nesta vida examinar o que dantes fora dissabor
Encontrando na luz o necessário calor! Não lanterna!
Se dispensas as amizades que em ti mergulham
E estonteados ao baterem contra o mundo a cabeça
Não te esqueça sobra sempre uma fagulha
Acendendo o fogo da saudade e o da tristeza.
Nesse caso o teu não será saudade
E sim ódio de ti ,que tudo teve e fora jogou...
Que apunhalou uma verdadeira amizade
Na busca da fortuna e não as encontrou.
Se tivesses caminhado lado aos amigos
Te seria fácil e perto, sendo mestre e aprendiz...
Mas a vida em caminhos largos obtido
Ao estreito ignorara ;tornando–se infeliz.
E quando ao desfalecer ou doente ficar
Não penses tu que a fortuna vai acalmar tua dor!
Que ficarás impune do que veio praticar...
Sentindo então ;que junto a amizade estava o amor...
Antonio Israel Bruno
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14860 000 Barrinha,15 de maio de 2008