DE BRAÇOS ABERTOS
Vou correndo em direção do eco -
devolução do grito
que me escapou do peito -
e de braços abertos persigo a vida.
Peito nu, alma ao vento,
sentindo na pele os beijos frescos da brisa
que me envolve todo no seu seio leve
de volúpias doces
e de afagos tenros.
Vou galopando firme
no meu sonho alazão,
com as garras incrustadas
nas entranhas do seu dorso,
para que eu não caia
com a violência do seu trote duro.
Temo o imprevisto
como quem teme
a dor da solidão.
Por isso corro atento, sem vacilar,
dentro da tarde que decai
sobre os ombros do dia belo.
Logo vem a noite estendendo o seu turvo lençol
sobre as faces dos caminhos,
escondendo os espinhos
e os florais dos campos
para mostrar ao mundo as vagas luzes,
dos seus vagos pirilampos!
Vou correndo em direção do eco -
devolução do grito
que me escapou do peito -
e de braços abertos persigo a vida.
Peito nu, alma ao vento,
sentindo na pele os beijos frescos da brisa
que me envolve todo no seu seio leve
de volúpias doces
e de afagos tenros.
Vou galopando firme
no meu sonho alazão,
com as garras incrustadas
nas entranhas do seu dorso,
para que eu não caia
com a violência do seu trote duro.
Temo o imprevisto
como quem teme
a dor da solidão.
Por isso corro atento, sem vacilar,
dentro da tarde que decai
sobre os ombros do dia belo.
Logo vem a noite estendendo o seu turvo lençol
sobre as faces dos caminhos,
escondendo os espinhos
e os florais dos campos
para mostrar ao mundo as vagas luzes,
dos seus vagos pirilampos!