Aos amigos

Dedico em especial essa poesia á meus eternos amigos hoje e sempre:

Frank Ressut, Gilson Andrade, Leonel, Fernando, Jardel Léssio Pereira e o Grande Rondinelle Carlos Marinho. Hei garotos e o nosso Basket? Tudo bem que não sou lá alta, mas dá pra correr umas duas horas olha que já consegui mais horas.

Um forte abraço meninos.

Vila da saudade

Quando nossa memória

Sente prazer em buscar

Os memoráveis autores

E passageiros da vida,

Fica certo que antes

De tudo, primeiro,

O passado não volta.

Que os amigos verdadeiros

Embora se vão, ficam

Pra sempre dentro

Das lindas canções,

E paisagens belas

Portadoras de mensagens eternas,

Sinceras, capazes de nos conduzir

Ao universo dos anos sem fim,

O tempo da eternidade e encher

De rosas, a entrada da vila da saudade.

Amenizando o desconforto de não

Ter o sorriso amigo, que talvez

Hoje eu só possa

Ver em retratos.

Aos amigos que na vida são motivos de alegrias e momentos de raiva por nos mostrarem as verdades que no momento imaginamos não ter fôlego pra suportar, mas que no fim as verdades e esclarecimentos vêm na hora certa. O que maltrata é ausência não temporária mais profunda quando estes partem. Como escreveu Bandeira:

A Mário de Andrade Ausente

...Você não morreu: ausentou-se.

Direi: Faz tempo que ele não escreve.

Irei a São Paulo: você não virá ao meu hotel.

Imaginarei: Está na chacrinha de São Roque.

Saberei que não, você ausentou-se. Para outra vida?

A vida é uma só. A sua vida continua.

Na vida que você viveu.

Por isso não sinto agora sua falta...

poema dedicado ao grande amigo de Manuel Bandeira, o Majestosos Mário de Andrade.