Poema para um Bruxinho / Com Poema de Antonio Ayrton
Quando a janela se fecha
A saudade toma conta da tela
Invade abrupta o coração da donzela
A tarde solta corre pelo tempo
A rosa emoldurada,
Uma pintura... Uma ampulheta
Na mesa: o tarot, I ching, Runas
A sorte lançada em cartas
No baralho da vida, duas faces
A dela, sacerdotisa
A dele, o Mago
Quando a janela se fecha
Os fuis se calam, o silêncio, a saudade...
Quando a janela se fecha
Fica sempre uma verdade.
(Syl Signoretti)
Comentário de um Bruxo ( Poeta Antonio Ayrton)
Tempo corre pelo segredo
Areias caem em fios calmos
Velas, mesa e um espelho
e chega-se a hora em salmos,
O alfabeto sagrado de Odin
Encontra o mistério do véu
Simbolos, Estrela, Sol, Lua
Como também a Roda da Fortuna.
O Mágico com seus quatro naipes
Sacerdodiza a Crescente aos pés,
E na verdade é a luz emprestada
Luz de tudo, quem quizer entender
è a Aurora depois da noite escura
Reflexo brilhante da Mãe Superna.
Beijos Mil Syl
(Poema de Antonio Ayrton)