O Doce Encontro - O Encontrar das Águas

A irmã doce no encontrar espera

Calma e turva, os poucos ventos palpitam

Fremendo-lhe toda levando ao caminho

De onde a outra imperiosa já não espreita

O tempo do aproximar de sua tênue mais nova

Pequenina a desaguar brotando do nascer

Provinda de cascatas grandiosas no florescer

A deitar-te sobre seus mares escura e maviosa

Onde o reduto dos homens por vós navegam

Horas a fio com o olhar levado aos céus

Clamando ao alto que vos envie flores ao lugar de fel

Para assim se susterem da fome, e por vezes donde observam

O turbilhão o qual cerca este incrível espetáculo

Atemorizando os que se interpõe, aos seus ares

Posto és uma das maravilhas que nos impõe os honrados

Sucessos de contenda aparente deste planeta

Lugar soberano da natureza, seus altares

Criados ao resguardar sincero de toda esta grandeza...