QUANDO DOER A DOR
(Para Maria Luiza D Errico Nieto
quando sentir dor, estes meus versos)
Deixe-a, um pouco mais, doer, a dor
Té não mais querer
Atormentar viventes
Superes a barreira com amor!
Quando doer aquela dor
Silente, a mais profunda
Tens ao teu lado amigos
Companheiros desta hora
Que a mandem logo embora
Tão silente e profunda, o quanto for!
E quando a dor não mais doer
A indesejável companheira dos mortais
Terá deixado algo que se possa ver
Um testamento, doce legado de paz!
Em nossa fé, confiança que não falha
Da dor nos despedimos, que agora, fique ao léu
É tua hora nossa hóspede cruel
Pois já é tarde, nada mais te atrapalha!
Sobradinho-Df, 07/02/08