AMIGOS

Lá longe no mar que está longe

Há um charco de lágrimas que afunda

O barco do sorrir na solidão

Mesmo lá canta um suspiro de fé

Diante do espanto do sol nascente

Ausente de mel nas madrugadas

Que outrora foram vibrantes

Ao levantar da cortina

No clarear de mais um dia

Num chamamento da natureza

Convite á vida tocado por magia

Que me afaga o peito de esperança

Já fui criança agora adulto

Vestido de inocência num vulto

De má sorte que me persegue os passos

Neste compasso de esperar um melhor amanhã

Contente contenta-me estar vivo

Entre um lençol de amigos com quem convivo