FIM DE TARDE
Um resto de sol no final da tarde,
Ficou no horizonte boiando, parecendo
Uma poça de ouro derretido.
Um casal olhando o céu se perdia de amores.
O menino ainda empinava na lage o papagaio de papel
No resto de brisa morna, que suave levantava o brinquedo.
Final do dia...
Outro olhar para o horizonte e a paisagem, tinha mudado
Havia agora uma coberta de nuvens gordas e escuras
Fechando o dia para a noite, que chegava fagueira.
Trazendo um cintilar aqui e acolá de uma estrela
Que aos poucos parecia um presépio no céu escuro veludado.
Com ela trouxe a lua que com ela trouxe o luar,
Paras enfeitar a beirada das praias
Clareando agora que nem um resto,
De luz do sol fria doce e romântica.
A cidade agradecida pelo dia bocejava, e aos poucos silenciava.
A noite reinaria até o amanhecer, noite calma de meio de semana
Noite convidativa para agradecer a Deus...
Por estarmos vivendo no Seu mundo de graça
Por sermos Seus filhos, e nossos pecados
Por maiores que sejam, quando pedido perdão.
Ele dizer: Dos seus pecados não Me lembrarei...
SALVADOR, 24/01/2008
Barret.