Carol
Em qualquer esquina eu para
Para olhar para os lados
E ver se vejo alguém a me espreitar.
Mas eu vejo que não está do lado de fora,
Esta dentro de mim cutucando e tilintando
Como um chaveiro pequeno
Fazendo bagunça em meu coração.
Coisa de menina grande que não deixa de ser pequena.
Coisa de Carol, coisa de amigo.
Quando os raios de sol se transformam em abrigo.
Eu carrego comigo um pouco de saudade,
Um pouco de sentido
Por ter me feito seu amigo,
Por ter me visto com verdade.
O poema não pode ser grande,
Senão não cabe em seu tamanho.
Mas como a grandeza não cabe em ti,
Pois tu, meu anjo, és bem maior do que teu sonho
E tem muito ainda para sorri.
Seja assim, sempre como um sorriso.