Renata
Renata
Bata palma, que é hora de ler a ata.
Entre, saia. É a vida que está existindo.
Ah, sim. É hora de falar de Renata,
Pois o tempo já está exigindo.
Mas está tudo errado, não precisa de rima
Essa menina não é assim tão “certinha”.
- Fala poeta!
Se estou acostumado com uma janela aberta,
Meu dia amanhece conforme o que se passa do lado de fora.
Teu mundo parece ser grande, e é.
Então, percebo onde fica a entrada do amor.
Antigos amigos cutucam meu peito
Com lembranças de momentos que valeram a pena.
Novos amigos cutucam meu peito
Com uma saudade que já vem ralhando:
- Essa vai dar trabalho. Não vai esquecê-la tão fácil.
Eu não quero. Não preciso esquecer
Pois minha janela continuará aberta
Enquanto amigos inesperados passarem diante dela,
Enquanto a palavra mais simples for a mais verdadeira.