À amizade que se fez muralha e se encontra na cidade proibida

A muralha se ergue em vão

feito pedra em solo chão

Cada passo é resistência

na jornada há paciência

Como cidade esquecida

guarda o eco de outra vida

Sob escombros, renascer

encontra força ao sofrer

Viajante parte ao norte

leva sonhos como sorte

Em um amigo acha alento

no amor faz seu compartilhamento

Segue agora em paz, inteiro

na jornada, alma em luzeiro

Superando com verdade

viverá a longeva idade

Com sorriso de quem sabe,

caminha e não mais se acabe

Feito mestre, vê a estrada

Grato pela lição revelada

Decimar da Silveira Biagini