ANJO BOM - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros.

ANJO BOM - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros.

Não me encanto tanto com tolas vaidades...

Juro, não me invade essa vontade vã,

fútil de viver do afã das liberdades,

quando essa vontade nem sempre é tão... sã.

Fiel aos amigos que amo de verdade,

quando a falsidade, neles, se revela,

sinto as sequelas da dor que me invade,

sofro a insanidade que repousa nelas.

Todavia, mais que a força do inimigo,

um poder amigo afasta-me da dor,

é um anjo bom que reconstrói o abrigo,

seguro que faço do poder do amor.

Oh, irmão...irmã que me abencoais,

e sobrevoais a essência do meu ser,

basta-me o que sois pois nunca quero mais

que o sonho que faz o nosso amor... viver.

Às 19h e 2min do dia 10 de setembro de 2024. Registrado e Publicado no Recanto das Letras.