SOAR VOCES

Não escrevo a soar um

eu, a soar vocês sim

As palavras são chuva de abrigo e escalo as nuvens

Asas nuas em busca de olhares novos que me falem dos atrevimentos

Como poeta, observo as ondas do absoluto, e

corro do repetitivo de ontem

A arte do voo é o núcleo e

que venham novos continentes

A vocês solto meus pássaros e com eles essa colagem com penas intuitivas

O perfume de um novo presente

Minha poesia tem músculos, tímpanos e mãos, que rápidos se movem, pra vocês meu voo, as palavras eu desafio

Cícero Bizzuka
Enviado por Cícero Bizzuka em 12/08/2024
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