A Jornada (Segundo poema) Aqui : onde nascem as Estrelas
Numa dança eterna
Entre a escuridão e a claridade
Em que a tristeza do vazio negro
Alterna com uma luz
De todas as luzes a mais bela
Aqui
Onde o átomo
É sinónimo de criação
Aqui
Demasiado longe dos homens
Que fazem dele destruição
Aqui
A morada dos Deuses
O impossível dos cientistas
O sonho dos poetas
Aqui
Agora uma mistura de casa
E da estrada
Que nunca iremos deixar
Nós
Os nómadas do futuro
Amamos esta paisagem
Que é uma fusão entre o caos
E o paraíso
Sonhos e infernos
Coisas extraordinárias
Mas que não podemos tocar nelas
Aqui : onde nascem as Estrelas