Esquecidas...

Ato que alarga as veias vermelhas

Oxigênio refrigerado

Bomba o coração alado

Um dia irá sobreviver

Nas horas congeladas e frias

Arestas a decodificar

Um alento de sentimentos

Que ficará ignorada dos homens

Ira

Irá preambular nas ondas esquecidas

Subindo e descendo nas sombras

Dos cascos de couro cru

Sem serventia ou sentido

Mas nua na face e forma

Assim não se desenha

O turbilhão da intimidade

Nas ostras das estrelas

O falo da força nas orgias das criações

Dara suspiro ao canto matutino

Sabe fazer dos instantes

Um agouro rasga a garganta

Cumpre o sentido não sentido

Ignorado de todos...

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 07/07/2024
Reeditado em 07/07/2024
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