Esquecidas...
Ato que alarga as veias vermelhas
Oxigênio refrigerado
Bomba o coração alado
Um dia irá sobreviver
Nas horas congeladas e frias
Arestas a decodificar
Um alento de sentimentos
Que ficará ignorada dos homens
Ira
Irá preambular nas ondas esquecidas
Subindo e descendo nas sombras
Dos cascos de couro cru
Sem serventia ou sentido
Mas nua na face e forma
Assim não se desenha
O turbilhão da intimidade
Nas ostras das estrelas
O falo da força nas orgias das criações
Dara suspiro ao canto matutino
Sabe fazer dos instantes
Um agouro rasga a garganta
Cumpre o sentido não sentido
Ignorado de todos...