És o Sopro que me faz viver
Passarinho silente, onde te escondeste,
minha amiga?
Tuas asas não cruzam mais meu céu,
Sua ausência enche meu coração
de tristeza e intriga.
Sem teu brilho, como um sol,
que me aquece sem igual,
A penumbra se instala,
e o vazio lamenta no ar,
Minha alma se envolve em nostalgia,
sem teu cantar tão leal.
Tua falta é como um passarinho sem seu trinar,
Uma criança sem sua canção de ninar
Volte, amiga sincera, e com teu brilho
vem me abraçar.
Traga-me de volta a luz, que emana
da tua alegria e inunda,
Minha alma sedenta de teu jeito
sereno e verdadeiro,
És o sopro que me faz viver,
a voz que me faz transbordar.
És meu vento, minha chuva,
minhas estações de incerteza
e paixão.