Abraços
Abraços
Nos braços que se estendem como asas de acolhimento,
Encontramos o refúgio, um doce alento.
Em cada aperto, um universo de conforto,
Um laço que nos une, sem medo, sem porto.
Abraços são poemas sem palavras,
Que contam histórias de amizade e de amadas.
Eles envolvem a alma em ternura e calor,
Desfazem as mágoas, acalmam a dor.
No enlace dos braços, há um abrigo,
Onde nos perdemos e reencontramos amigos
É o eco do afeto, a canção do coração,
Que nos lembra que nunca estamos sós, não.
Abraços são mágicos, criam laços de amor,
São a linguagem universal do cuidado, do ardor.
E quando a vida pesa, quando o ânimo some,
Um abraço sincero pode ser o farol ilumina o amor.
Então, se a vontade some, se a tristeza invade,
Lembre-se dos abraços, da sua doce verdade.
Eles são luz na escuridão, são calor na frieza,
São a mais bela poesia da mais pura delicadeza.
Zezé Libardi