Linda flor

(Dalto Gabrig)

     Não brinques, oh linda flor,                 
Não brinques com meu amor,
Que amor, oh flor, é rosa,
Dá perfume, e também dor.

Se em teus olhos vejo amor,
Flora meu corpo em gracejo,
Mas se passas e não me vês,
Dos olhos o pranto ensejo.

De sua boca a cor,
És rosa envolta em beijo,
Qual sonho com o sabor,
Mas amaro desprezo a mim vejo.

Por isso te peço, oh flor,
Não folgues com meu desejo,
Que dele só fazem parte,
Teu corpo, calor, e teu beijo.

 

 

 

Amado

(Claraluna)

 

Brincar? Eu não ousaria,

Tu és o ar que alimenta,

O doce sonho e a fantasia,

Que a efêmera vida aumenta.

 

No espelho dos olhos teus

Eu me vi flor imponente,

Tu beijavas os lábios meus

Vi o amor sorrir contente.

 

Era a tua boca, querido,

Que a minha sede matava,

Num beijo por nós sentido

E que os céus apreciava.

 

Uma flor enamorada

Não folga com o bem querer,

Pois a ele, está fadada,

A amar até morrer.

 

Caro poeta Dalto Gabrig, mais uma vez agradeço-te o honroso convite para este dueto. Teus versos são lindos. 
Um grande abraço,
(Hull de La Fuente)

Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 02/01/2008
Reeditado em 02/01/2008
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