Cabelos enroladinhos
Numa manha de suave encanto,
Na madrugada sai da sua casa
Deixando seus bens mais preciosos
Em suas camas
Com seus sim, sim, cabelos enroladinhos, Sorriso no rosto, encanto nos olhos,
Uma mulher, jeito de menina,
dança nos sonhos.
Seu riso é uma melodia suave,
Canta a canção dos dias que se desdobram, Com seus passos leves, de dança graciosa,
Tece memórias que o coração abraça.
No rosto, a luz da lua brilha,
Reflete o brilho de estrelas distantes,
Como pérolas num céu sereno,
Sua essência, um poema que encanta.
Com seus cabelos enroladinhos,
Laços de ternura traçam caminhos de afeto, pureza que perdura,
Mulher com jeito de menina, em um só abraço,
Constrói poesia na simplicidade do seu passo.
Então, num poema entrelaçado de amizade,
Ela dança a melodia do agora,
Sim, com seus olhos que contam histórias,
Com seus gestos, poesia que encanta.
Mulher, menina, mãe e esposa.
Sempre com o sorriso no rosto
Com o arquinho em sua cabeça
Dando brilho em seus cabelos enroladinhos.
Volta para casa a procura dos seus bens mais preciosos sua família.
Paulo Pereira