Na solidão
Na solidão, a vida se desvanece,
Tristeza profunda, ninguém conhece.
Ignorado, no abismo me vejo,
A dor se instala, e o mundo despejo.
Quem se importa quando a alma chora?
O peso da tristeza, ninguém devora.
Em silêncio, sofro a minha sina,
Mas da dor, uma lição se ilumina.
Não vale a pena o pranto persistente,
Amor, a vida é breve e transitória, semente.
Aprender a sorrir, apesar da dor,
É a verdadeira essência do viver.
Então, ergo-me do lamento vão,
Aceito o que passou, sem desengano.
Na cicatriz, a força que ressurge,
E a vida, mesmo triste, novamente urge.
Diego Schmidt Concado