Campos dourados

Em campos dourados de outrora,

O tempo teceu sua trama sutil.

Céus azuis e tempestades revoltas,

Dança eterna de momentos a florir.

Na doce melodia do passado,

Sinto o toque agridoce do destino.

Risos que ecoam como suspiros,

Lágrimas que se tornam divino.

Entre as linhas do livro da vida,

Cada página guarda sua magia.

Pinturas de alegria e sombras,

Nas entrelinhas, a poesia se inicia.

E na dança lenta do crepúsculo,

Recordações dançam como sombras.

O ontem, um eco no coração,

O hoje, uma promessa que assombra.

A saudade, poesia entrelaçada,

Floresce nas folhas do pensamento.

O passado, um jardim de sonhos,

Caminho trilhado, agora um lamento.

Assim, nas margens da nostalgia,

Caminho entre risos e desenganos.

Agridoce, o sabor do existir,

Em versos, ecoam nossos anos.

Diego Schmidt Concado

Diego Schmidt Concado
Enviado por Diego Schmidt Concado em 15/11/2023
Código do texto: T7932212
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