Irmãos em Redoma - Parte I
Ao surgirem as primeiras marcas do sol
Lembrará do seu esforço.
É apenas o endosso
Que assegura a sua força.
O sol, ainda, há de encadear,
De desanimar,
De mudar o seu caminho.
Abrace-se, é só a época de torvelinho.
O escuro, já sem sol, estorvará a sua visão,
Manifeste-se em luz, sem aflição...
Ah! Esse ciclo claro-escuro,
Que uma hora vai se traduzir.
Amanhã, depois de amanhã, até sexta?
Sem pressa, antes, quando Deus permitir.
Por quê? O destino nos escolheu?
O quê? Trará de mais?
Deus promete, o instinto faz,
Deus protege, trará paz,
Nessa redoma que completa essa soma,
Desse desejo voraz.
É que, na verdade, o destino me fez te escolher,
E se o destino fez o mesmo com você
Procuro fazer por merecer,
Logo contrario aquele ditado ...
"Seu conselho que não é vendido, é bom."
Junto ao som, com o café servido, é dom.
A vida que segue,
Até o que a fração remanescente da rotina concede...
Chocolates depois de uma soneca,
A pergunta cômica no mesmo ritmo,
Cadê a sua dieta?
E, ao mesmo tempo, a tranquilidade
De entender que o real sentido da vida
Encontra-se em desfrutar contigo uma tarde.
Mais um abstruso ciclo claro-escuro,
Que nos ensina a conduzir,
Cada dia dessa vida,
A refinar a camada esquecida
Nas linhas do destino e cheias de versos,
Desses valiosos sentimentos emersos,
Emergentes neste entorno,
Que um tanto é revolto.
Todavia, quando temos um irmão, há sorte,
É eterno, é fraterno,
—É forte...