O silêncio de Andressa
Eu adoro o teu silêncio, Andressa
Este silêncio que trazes de outra vida
Um resquício de um lugar muito querido
Que, antes de nascer, uma Deusa te dera.
Este silêncio, Andressa, é todo próprio
Da tua natureza esbelta e sustentável
Faz de ti, uma menina em seu canto, quieta
Um ser que por si floresce e por si lhe basta.
Há magias e faíscas em teus olhos castanhos,
Há maravilhosas planícies em teus pensamentos.
Posso ver, de longe, o complexo de teus devaneios
Nas pupilas de teus olhos, porta de tua alma.
Somos irmãos, querida e boa amiga
Dois irmãos de poucas palavras,
A contemplarmos, separados, esta tola vida
Onde tantos falam, e do silêncio se esquivam.