Sem destino
O coração ficara apertado com tantas perdas, perdas reais, perda no amar (enganei-me), paixão avassaladora, semblante a procurar, a reclamar: enganei-me porque quis me enganar, gosto de sonhar acho que o amanhã pode ser melhor, mas que nada, o passar do tempo faz a coisa piorar, esse é O É DA COISA quando se entrega o que não se é para entregar, apena uma paixão que querendo ou não, um dia teria fim, onde o fim ja era o fim, e o que restou na verdade foi O É DA COISA ao querer amar no amar sem amar, sem amar, sem amar, mil vez sem amar, coração reclama, a razão responde deixa de reclamar: “vida que segue” mas ainda resta na nuvem sonho a se buscar por outros caminhos, em outros lugares, desacompanhado sim, sozinho nunca. Nada a declarar! Foda-se o mundo eu não me chamo Raimundo, é uma rima, mas também uma constatação do momento, do é da coisa para não continuar.