Amigo

No mar bravio da existência,

Onde emerge a incoerência,

A resoluta solidão,

Perfaz um quadro de moldura cinza e paisagem abstrata.

Sua tez afugenta o olhar interessado,

E inibe o gesto bondoso.

Neste marasmo infernal,

Não há definitivamente nada de normal.

Paira na mente um sentimento de dor,

Uma fragrância amena de pouco odor,

Deixa tudo entregue a sorte.

O raio de luz,

O fio radiante de esperança,

Impávido no mastro da lembrança,

Rompe a espessa nuvem,

E leva a alegria às águas turvas do oceano da vida.

E esse benéfico raio de luz,

Que enche de esperança o coração,

Personifica-se na afável companhia de um amigo,

O guardião da simples da nostalgia que reluz,

A mão segura que nos guia e conduz,

O tesouro supremo… o sussurro de magia,

E a doce amável emoção.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 20/07/2023
Código do texto: T7841954
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