MEUS POETAS AMIGOS
Estou aqui, faço um momento
de só vir lhes escrever, meus
amigos, sobre meus amigos
de sempre. São eles os poetas
de sempre, os de ontem e os
que vou descobrindo nas
livrarias à medida que lançam
seus livros. Desde já anuncio-lhes
a eternidade, não morrerão
seus versos, seus poemas.
Agora eu em vida lhes faço
companhia, tenho um pouco
de esperança de que no futuro
me encontrem os pesquisadores
festejando a amizade que
lhes tenho, de coração e de
fraco talento o meu.
Por isso, digo, a poesia
é imortal. Imortalidade
conferida aos versos com
que me encanto agora, e
vem um amigo de osso e carne
e me diz: -Lê este livro e vê
como é belo também. E eu
vou conferir se o meu gosto
aprova o gosto de amigo.
E é assim que vou ficando
amigo dos poetas que me
apresentam os amigos de
meu círculo. E nós imitamos
os poetas que lemos. E eu de
mim digo, dos menores eu sou
um dos poetas menores. Por
que não dizer? É um modo de
me colocar neste caminho, o
de versejar também tentando
melhorar a minha poesia. Obrigado
poetas por tua amizade.