Bruno Black

A arte do menino preto é inata da favela

Naquela barriga de pombo

Onde há um combo de fatos

Que inspira o nato poeta

Ele andou sobre patins

E não chuteiras de travas

Que carregam os jovens pra fora

Com dadas palavras

Um dia ele cantou debaixo da mesa

Quando havia tristeza lá fora

E se ouviam longas rajadas

Que não apagou seu canto

Ali nasceu Bruno Preto

O artista que grafa receitas

Que se veste de si

E aceita a poesia do gueto

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 12/06/2023
Código do texto: T7811518
Classificação de conteúdo: seguro