Livre
Livre na forma que se apresenta...
Corre as veias do imaginário
A rota do coração
Vazia e cheia ao mesmo tempo..
Que desapareçam os analistas!!!
Cheios de marras e preconceitos
Acaso pode mensurar a divina arte?
Pura que emana no leito pedregoso
Escorre pelos escarros do cigarro
Na forma sem forma
Que se molda ao destinatário
A sublime!!! Tênue e etérica...
Já não me escondo dos azedos
Na noite que dou vazão ao destino..
Da eternidade rasgada em fragmentos
A girar pelo samba doido..
Das réplicas e teorias das literaturas..
Dos deuses vivos que se amontoam
Em tradições anacrônicas
Passado e futuro das fendas do tempo
Ressurgem no barro em pó
Jas a fronte que voa ao longe.
De verdades mentirosas
O néctar dos desejos e pompas
Da loucura que alimenta
Da sentido.... A aresta que se lapida
Nas mãos ágeis e sensatas
A frutificar a esterilidade dos homens...