Livre

Livre na forma que se apresenta...

Corre as veias do imaginário

A rota do coração

Vazia e cheia ao mesmo tempo..

Que desapareçam os analistas!!!

Cheios de marras e preconceitos

Acaso pode mensurar a divina arte?

Pura que emana no leito pedregoso

Escorre pelos escarros do cigarro

Na forma sem forma

Que se molda ao destinatário

A sublime!!! Tênue e etérica...

Já não me escondo dos azedos

Na noite que dou vazão ao destino..

Da eternidade rasgada em fragmentos

A girar pelo samba doido..

Das réplicas e teorias das literaturas..

Dos deuses vivos que se amontoam

Em tradições anacrônicas

Passado e futuro das fendas do tempo

Ressurgem no barro em pó

Jas a fronte que voa ao longe.

De verdades mentirosas

O néctar dos desejos e pompas

Da loucura que alimenta

Da sentido.... A aresta que se lapida

Nas mãos ágeis e sensatas

A frutificar a esterilidade dos homens...

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 10/04/2023
Código do texto: T7760371
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