Indiferença na Espionagem

Na sombra dos becos escuros,

Deslizo sem rumo certo,

Sou um agente secreto,

Sem emoção, sem nervosismo.

Observo cada movimento,

Cada passo, cada gesto,

Sem me importar com o resto,

Sem sentir qualquer sentimento.

Não há tempo para paixão,

Nem para o amor ou a dor,

Pois sou apenas uma peça,

Num jogo sujo de traição.

Nesta vida de espionagem,

Não há espaço para a empatia,

Somente a indiferença reina,

E a missão é sempre a prioridade.

Assim, sigo adiante,

Sem me importar com o que vem depois,

Pois para mim, não há presente,

Apenas um futuro incerto e sem voz.