ALMA GÉMEA
Meu amigo! Tira-me o nó da garganta!
Tu, que acalmas este coração tirano…
Chegaste da outra face do oceano,
E trazes o aconchego que m’encanta,
Meu amigo… meu farol Paulistano!
Luz no meu mar, nudez sacrossanta
Metade desta alma, doce que espanta!
Generoso, lindo, sorriso fontano…
Eu me dou!... Imperfeita oferenda…
Vergo-me ao esplendor desta afinidade!
Essa que me esmaga, bela… Tremenda!
P’ra vivermos em pleno a nossa amizade,
Que o tempo nos proteja e compreenda
Que não nos chega apenas a eternidade!
(Dedicada ao Paulo, meu Amigo, meu farol até à eternidade...)