Carol

Carol,

A vida é tão curta,

Felicidade transborda,

Vai lá e desfruta,

Prove,

Degusta,

Mergulha,

Lambuza.

E ela é tão fácil,

Por que dificulta?

Nada nos pertence,

Nem coisas,

Nem gente,

E vamos em frente,

Sorriso entre os dentes,

O que outros pensam,

Não é sua culpa.

Carol,

Domine o que pode,

Não pode?

Esqueça,

Se afaste,

Desgruda.

A vida é tão vasta,

E a limitamos,

Por pouco,

Por nada,

Carência,

Ausência,

Criamos a guerra,

Inventamos disputas,

Me diga o porquê?

Desta insana luta?

O que os outros falam,

Pertencem a eles,

Conceitos errados,

Carregam seus fardos,

Todos mascarados,

Distorcem olhares,

Liberte-se disso,

Essa cruz não é sua.

Carol,

Amor não machuca,

Se outro te fere,

Você não merece.

Se olhe no espelho,

E mande um beijo,

Se ame primeiro,

Se conheça,

E se curta,

E nunca permita,

Que te diminua.

Diga não,

Quando seu limite for desrespeitado,

Quando o outro quer mostrar domínio,

E te ter frágil,

As amizades perversas,

A todo ódio que é semeado.

E diga sim a felicidade,

As verdadeiras amizades,

Aos que te querem de verdade,

E a sua lealdade.

Pois essa vida é única,

Acaba,

E ao fim,

Que permaneçam as boas lembranças,

Seja feliz,

E aproveite,

Se curta.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 24/12/2022
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