Carol
Carol,
A vida é tão curta,
Felicidade transborda,
Vai lá e desfruta,
Prove,
Degusta,
Mergulha,
Lambuza.
E ela é tão fácil,
Por que dificulta?
Nada nos pertence,
Nem coisas,
Nem gente,
E vamos em frente,
Sorriso entre os dentes,
O que outros pensam,
Não é sua culpa.
Carol,
Domine o que pode,
Não pode?
Esqueça,
Se afaste,
Desgruda.
A vida é tão vasta,
E a limitamos,
Por pouco,
Por nada,
Carência,
Ausência,
Criamos a guerra,
Inventamos disputas,
Me diga o porquê?
Desta insana luta?
O que os outros falam,
Pertencem a eles,
Conceitos errados,
Carregam seus fardos,
Todos mascarados,
Distorcem olhares,
Liberte-se disso,
Essa cruz não é sua.
Carol,
Amor não machuca,
Se outro te fere,
Você não merece.
Se olhe no espelho,
E mande um beijo,
Se ame primeiro,
Se conheça,
E se curta,
E nunca permita,
Que te diminua.
Diga não,
Quando seu limite for desrespeitado,
Quando o outro quer mostrar domínio,
E te ter frágil,
As amizades perversas,
A todo ódio que é semeado.
E diga sim a felicidade,
As verdadeiras amizades,
Aos que te querem de verdade,
E a sua lealdade.
Pois essa vida é única,
Acaba,
E ao fim,
Que permaneçam as boas lembranças,
Seja feliz,
E aproveite,
Se curta.