A mãe que não dorme para você dormir

A força que tu emanas me torna mais eu

Mãe, o quão forte você consegue ser?

Quantas horas tu tens disponíveis?

Já era doloroso seu adoecer

Com sofrimentos visíveis

Quem não pode ver?

A fúria, ternura, pura

E tudo que reverteu?

Doce amada cura

Tudo isso é você?

Quanto sofreu?

Tão atormentado é um lugar sem ti

Tudo prestes a demolir, cair, partir

Na sua ausência, guardo-a

Exibe a quase nova frase

É uma fase que renasce

Com essa ênfase

Eu vi tudo,

Que Fez

Seu cheiro, meu destino

Doce amada coruja

Tudo em alinho

Pequena altura

Que me atura

Me assegura

Em moldura

Até que novamente vejo

A sua alma lançada pelos seus olhos

Nesse pulsar de abrolhos...

Sando
Enviado por Sando em 18/09/2022
Reeditado em 27/09/2022
Código do texto: T7608586
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