POEMA DE AMIGO

Para Antônio Luiz Mota

Apraz-me louvar a vida

Deste nosso paladino

Em perene caminhada

Nas estradas do destino.

Com a sensatez dum monge

Traz consigo desde longe

A ternura de menino.

Para exaltá-lo, sinto

Parco meu vocabulário.

Recorro à musa e solfejo

Ao som do estradivário,

Aprazíveis operetas

E suaves cançonetas

Para o seu aniversário.

Dedilho a doce viola

Em melodia plangente,

Das profundezas da alma

Emana um brando repente

Com muita espontaneidade.

Faço um verso de amizade

E entrego de presente.

Nos acordes desta lira

Em preces a Deus eu peço:

Virtude para o amigo,

Felicidade, progresso,

Paz de espírito, atitude,

Perseverança, saúde,

Longevidade e sucesso.

Que saiba ter tolerância

Com os erros da humanidade.

Com quem pensa diferente,

Com quem lança falsidade.

Tenha calma em abundância,

A raiz da tolerância

Se finca na humildade.

Seja objetivo e claro

Em sua argumentação

Em amistosa conversa

Ou em firme discussão.

Para evitar violência,

Excesso de paciência

Quer dizer educação.

Sorva a aura da ternura

E caminhe com firmeza

Na seara dos propósitos

Onde às vezes a dureza

Da lida nos exaspera.

Porém gentileza gera

Empatia e gentileza.

Por fim meu preclaro amigo,

Nessa singela mensagem

Vão meus votos de sucesso,

Sabedoria e coragem.

Vai no poemeto terno

O meu abraço fraterno

Em forma de homenagem.

Dideus Sales
Enviado por Dideus Sales em 04/08/2022
Código do texto: T7574788
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