POEMA DE AMIGO
Para Antônio Luiz Mota
Apraz-me louvar a vida
Deste nosso paladino
Em perene caminhada
Nas estradas do destino.
Com a sensatez dum monge
Traz consigo desde longe
A ternura de menino.
Para exaltá-lo, sinto
Parco meu vocabulário.
Recorro à musa e solfejo
Ao som do estradivário,
Aprazíveis operetas
E suaves cançonetas
Para o seu aniversário.
Dedilho a doce viola
Em melodia plangente,
Das profundezas da alma
Emana um brando repente
Com muita espontaneidade.
Faço um verso de amizade
E entrego de presente.
Nos acordes desta lira
Em preces a Deus eu peço:
Virtude para o amigo,
Felicidade, progresso,
Paz de espírito, atitude,
Perseverança, saúde,
Longevidade e sucesso.
Que saiba ter tolerância
Com os erros da humanidade.
Com quem pensa diferente,
Com quem lança falsidade.
Tenha calma em abundância,
A raiz da tolerância
Se finca na humildade.
Seja objetivo e claro
Em sua argumentação
Em amistosa conversa
Ou em firme discussão.
Para evitar violência,
Excesso de paciência
Quer dizer educação.
Sorva a aura da ternura
E caminhe com firmeza
Na seara dos propósitos
Onde às vezes a dureza
Da lida nos exaspera.
Porém gentileza gera
Empatia e gentileza.
Por fim meu preclaro amigo,
Nessa singela mensagem
Vão meus votos de sucesso,
Sabedoria e coragem.
Vai no poemeto terno
O meu abraço fraterno
Em forma de homenagem.