Súplica da Amizade sem tempo
Valdir Loureiro
Ó Tempo, que és precioso
com a duração e amplitudes!
Eu te peço que me ajudes,
junto a um amigo moroso,
que não é atencioso
quando o chamo ao telefone;
talvez até me abandone
porque tu não lhe dás hora
para ele vir aqui fora,
dizer como as coisas vão
depois de inverno e verão...
sem a gente conversar,
por ele se ocupar
no trabalho ou movimento
sem ter sequer um momento
para vir ou se explicar...
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Versificação acima em uma "estrofe bárbara" com 16 redondinha maiores e rimas interpoladas predominantes abbaaccddeeffggf.
O fato gerador do texto acima vem de alguns amigos que eu tenho, vivendo sobrecarregados com as suas tarefas, como eu também vivo com as minhas.