HOMEM DO ESPAÇO
Poema baseado na belíssima e inspiradora versão de “Rocket Man” pelo único e portentoso David Fonseca, um dos melhores “song writers” portugueses
Aos meus Amigos e Amigas
HOMEM DO ESPAÇO
Nas profundidades cósmicas
De tudo o que sou
Tudo o que faço
Relevando para hipotéticos buracos negros
Reais sindromas
Sou um
Homem do espaço
Navegando entre borboletas
Que estão a rarear
Procurando avidamente
Um lugar
Um ninho
Quem sabe um Deus
Onde possa respirar
Amando quem me ama
Com uma força portentosa
Rindo e chorando
No raiar sublime
De cada nova aurora
Porque elegi a Amizade
Como ponta da lança
Do meu jogo sensorial
Que tenta marcar pontos
No vosso ser
Que para mim é tão especial…
Navegando pelo etéreo
Como sempre naveguei
Pois ele é a minha força
De tudo o que sou
Ou serei
Mas ele por vezes é tão frio
Tão pouco amistoso
Tendo que imaginar
Algo para o tornar
Mais caloroso
E o tempo passa
Não para de passar
Na minha imortalidade
Que me indica que é ao vosso lado
Que a gosto de esgotar
Nas tempestades solares
Que por vezes
Lá estão para me assolar
Penetrando nos meus escudos sensitivos
Com que me tento proteger
Do mesmo mundo que me alimenta
De vós
Mas que tantas e tantas vezes
Me faz ceder
Á vontade de ser um astro
Com luz própria
Que me dá forças
Que me faz arder
Porque a minha estima
Por vocês é imortal
Para toda a eternidade
Sou o que sou
Sou
Um
Homem Espacial