No serviço
Não sei quanto tempo se passou
Tenho usado a espuma do sofá para contar os dias
Vivo nessa tristeza, agonia
E nada de presença, de afago ou de calor
Me pergunto se ainda existo
Ou se já morri e me perdi no caminho do céu
Ou, talvez, meu dono apenas se cansou de mim
E, se é assim, eu peço perdão.
Eu não deveria ter regado o pneu do carro ontem...
Mas que posso eu fazer se Deus me fez regador
E tudo o que eu enxergo pode ser, ou não, uma planta?
Eu gosto de garantir!
Pois as garantias que me deram já não valem nada
E, mais uma vez, me encontro abandonado
Sem saber o que será de mim
Eu sinto tanta falta dela
Espero que seja muito feliz sem m... esquece! Ela chegou!