MAR DE PALAVRAS
À Sonya pela inspiração da forma em que gerei este
MAR DE PALAVRAS
Gosto de mergulhar nelas e de nelas me abençoar
Porque é nas palavras que me encontro, as palavras são o meu mar
Onde ando tão alto, como me deixa a imaginação
São as palavras que me abrem as portas da imensidão
Enquanto me deito no chão, e projecto aquilo que vou sentindo para as estrelas
Sou um pintor de uma gramática que quase desconheço, é ela a minha tela
Onde pinto o que vou sentindo, todo o meu portentoso e faltoso ser
Porque sem as palavras teria a tempestade de uma calma, sem a qual tenho tudo a perder
Nele desenho amores perdidos, falhados, sonhados, concretizados ou imaginados
Nelas sinto que a distância é um disparate de eruditos e que estás sempre a meu lado
Em labirintos por onde eu transmutado de Ícaro com as minhas asas estou sempre a escapar
Mas voando demasiado alto para o sol dos sentires não me poder queimar
Nessas palavras escrevo mundos que origino, que são a minha bênção
Com a minha eterna companheira de aventuras, a minha imaginação
Ou então…falo dos amigos e amigas que vou tendo o privilégio de encontrar
E que na Estrada que leva ao Infinito gostava de para sempre a seu lado estar
Ouvindo as minhas musicas musas que são a minha inspiração
Pois o meu mar de palavras é tão profundo como aquilo que vou sentindo
E tão suave que por vezes me dá uma enorme vontade de nunca de lá sair, pois é algo de tão lindo
Que até custa a imaginar
E talvez seja por isso que é nesse Mar de Palavras me consigo melhor expressar
Dizendo que não sei nada do futuro, e nem sei se mo contarem se em tal acredito
Sei apenas que escreverei até as estrelas morrerem, e é essa a minha realidade e ao mesmo tempo o meu mito