A ternura da amizade

Poesia: A ternura da amizade

Cada vez que eu chego aqui neste espaço da solidão

Trago lembranças bonitas das coisas que eu vivi

Ver você neste lugar onde não há estação

Toca o meu coração com a profundidade do que li

Eu deixo uma lágrima cair de saudade de você

Oh, doce Aurora! Meu verso revestido no universo

Como posso esquecer das manhãs que eu lhe vi nascer

Com seu sorriso puro e seu caminho em avesso ?

Eu queria ser uma borboleta que voa no imenso jardim

Se eu pudesse traduzir todos os reflexos de nossos momentos !

Os seus abraços e seu olhar terno para mim

Eu voaria com a fragilidade de meus divinos pensamentos

Ah! Esse tempo! Esses dias!

Essa agonia que atravessa os mares

Eu percorro lugares e não vejo a alegria

Que tu me destes quando eu me perdi no silêncio dos altares

Mesmo sem asas me fizeste voar para o infinito

E com seu jeito carismático pude entender a paz

Que alegria era contempla-lo no seu sonho mais bonito!

Que mistério é o amor que constrói e deixa o tempo refazer o que já não se faz.

Lucilene Nobre
Enviado por Lucilene Nobre em 26/09/2021
Reeditado em 26/09/2021
Código do texto: T7350711
Classificação de conteúdo: seguro