A ternura da amizade
Poesia: A ternura da amizade
Cada vez que eu chego aqui neste espaço da solidão
Trago lembranças bonitas das coisas que eu vivi
Ver você neste lugar onde não há estação
Toca o meu coração com a profundidade do que li
Eu deixo uma lágrima cair de saudade de você
Oh, doce Aurora! Meu verso revestido no universo
Como posso esquecer das manhãs que eu lhe vi nascer
Com seu sorriso puro e seu caminho em avesso ?
Eu queria ser uma borboleta que voa no imenso jardim
Se eu pudesse traduzir todos os reflexos de nossos momentos !
Os seus abraços e seu olhar terno para mim
Eu voaria com a fragilidade de meus divinos pensamentos
Ah! Esse tempo! Esses dias!
Essa agonia que atravessa os mares
Eu percorro lugares e não vejo a alegria
Que tu me destes quando eu me perdi no silêncio dos altares
Mesmo sem asas me fizeste voar para o infinito
E com seu jeito carismático pude entender a paz
Que alegria era contempla-lo no seu sonho mais bonito!
Que mistério é o amor que constrói e deixa o tempo refazer o que já não se faz.