UNIVERSOS DE TERNURA
A quem me estima
Desculpem mas hoje não há nomes nem referências indirectas, apenas o travo pouco subliminar de vos ter disseminados por este poema
Vocês sabem quem São
UNIVERSOS DE TERNURA
Em borboletas poéticas
Ou sensitivas
Nas asas do mesmo Deus
No qual adoro mergulhar
Vertendo depois
Gotículas de palavras
Que espero vos agradar
Porque em mim
Vocês são algo perene
Algo que perdura
Os meus mundos transformo pois
Para vós
Em
Universos de Ternura
Em afectos
Que não precisam nem de abraços
Nem de beijos
Para que os possam sentir
Pois são os meus anjos
Que transportam o que sou
Para onde estão
Para onde não posso ir
Pois o afecto em mim é algo escondido
Mas que prolifera
Numa alegre fartura
Que tento dar-vos
Nestes
Universos de Ternura
Porque os vossos sorrisos
São meus
Porque as dores
(mesmo que não saiba a causa, origem ou o motivo)
Gostaria de convosco partilhar
No todo compacto
E ao mesmo tempo parcial
Que é a nossa amizade
E porque é assim
Que ela é tão especial
Nos campos lavrados
Pela saudade
Pela nossa interioridade
Campo que sou
E que vocês são a enxada
Que me abre ao mundo
E planta a semente
De um belo
E inolvidável sentir
Vocês são o meu alimento
Pouco secreto
Que dá força e ânimo
Ao meu eterno prosseguir
Porque tenho as minhas estrelas
Intimas
Que adoro à noite amar
Elas são eu
Eu sou elas
Numa conta infinita
Na qual vos consigo
Encaixar
Com imenso carinho
Com ondas de amor
E pitadas de paixão
Nesse prato suculento
Que é a nossa amizade
Que ganha
E não se perde
Na imensidão
No que sinto
E não se apaga
E que pela Grande Noite
Não se desvanece
Que dura
E para sempre durará
Enquanto não se apagar a luz
Que nos une unirá
Em mais estas singelas palavras
De aconchego
A que dei o nome de
Universos de Ternura