Olhos de Pit Bull
Teus olhos,
farpas malvadas de um estrago,
cortam-me disfarçados de gente
e nem sequer sentem
que sou eu que te protejo!
Bates-me sem dó
e eu te avanço reprimindo-te
a esconder o que sentindo
nada entendo.
Sou um Pit Bull,
servo fiel e manso,
aprendiz de ti, meu dono,
e faço o que me ensinas
como sina eu ter de ser teu servo
feito um boneco que, levado,
avança e mata
para te amar tu que me tratas
e, pede para apenas eu ser assim.
Teus olhos dizem o que devo fazer
e, se eu errar, posso eu crer
que são teus olhos quem nos matam