Amigo onde andas
Amigo, onde andas
Brincadeiras de crianças
Concorríamos sempre
Nas partidas de futebol
No jogo de pingue-pongue
Veio a adolescência
Foi-se a inocência
Vieram as namoradas
Junto com nossas barbas
O tempo passou a ser nosso professor
Você e eu seguimos o amor
Cada um para seu lado
Hoje sinto saudades de tudo que vivemos
De tudo que sentimos
Não sei por onde andas
Mas pelo que conheço do seu caráter
Estás vivendo aqui na terra
E não se mudou para marte
Tenho cartas escritas na memória
Ainda espero te encontrar para entregá-las
Nesta ou na outra vida
Tenho filhos adolescentes
E neles relembro o tempo da gente
Um jogo que se repete, como antigamente...