Amigo onde andas

Amigo, onde andas

Brincadeiras de crianças

Concorríamos sempre

Nas partidas de futebol

No jogo de pingue-pongue

Veio a adolescência

Foi-se a inocência

Vieram as namoradas

Junto com nossas barbas

O tempo passou a ser nosso professor

Você e eu seguimos o amor

Cada um para seu lado

Hoje sinto saudades de tudo que vivemos

De tudo que sentimos

Não sei por onde andas

Mas pelo que conheço do seu caráter

Estás vivendo aqui na terra

E não se mudou para marte

Tenho cartas escritas na memória

Ainda espero te encontrar para entregá-las

Nesta ou na outra vida

Tenho filhos adolescentes

E neles relembro o tempo da gente

Um jogo que se repete, como antigamente...

jaeder wiler
Enviado por jaeder wiler em 25/02/2021
Reeditado em 26/02/2021
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