[PENSANDO EM ISA]
Passei a manhã,
numa função quase
indígena…
e ao mesmo tempo robótica.
quase que de um mago, tentando
fazer do fogo que criou…
Algo. Algo. Algo…
Algo que se apagasse.
Medo: seguido da angústia
angústia frente a verdades
de que, não há MESMO
… ninguém aqui, comigo.
Quando o fogo se for,
talvez meus papéis em branco
feitos pra escrever, desenhar…
Se converteram em rosas
espalhadas pelos cantos da sala
totalmente fechada.
Da casa, dum coração
acostumado a novidade nenhuma
de um balaço que se fez manso…
extenso, um alto
do arauto em nome da Terra
perdidos num alto-mar
O qual tu moras
logo… bem de frente
e que apenas posso
… imaginar.