AMIGOS...
Quando a gente encontra um amigo
Que não vê há muito tempo
Ou até mesmo quando viu recentemente
Sempre dá uma vontade de abraçar
Dá vontade de beijar
E beijar muito
Pois beijos e abraços entre amigos
Isto não pode faltar
É como ir a uma feijoada
E comer só as laranjas
Fica uma coisa sem gosto
Fica faltando algo
Um encontro de amigos
É como o encontro da passarada
Que se encontra no entardecer
Dentro das folhas da árvore favorita
Parece uma feira livre
Todos querem contar as novidades
Todos querem “gorjear”
E não faz tanto tempo que não se vêem
E neste encontro tem que ter toque
Sem medo, sem sustos,
Tem que ter beijos,
Tem que ter abraços
Temos que perder o medo de tocar
O medo de abraçar e sentir o coração
Em festa conversando com o outro coração
E isto nem os “deuses” explicam
Parodiando Vinícius (de Moraes)
“eu sobreviveria se perdesse todos os meus amores
Mas não conseguiria sobreviver se perdesse meus amigos”
Eles são o sal da vida...
(Este poema foi inspirado numa conversa ontem, com uma amiga aqui do Recanto, que veio para tomar um café e me fez lembrar como é bom ter amigos e que delícia amá-los... Sintam-se à vontade para comentar... quem sabe eu junto o texto de cada um e faça um POEMÃO...)