O anjo amigo das estações
Por onde andas, ó poeta-anjo-amigo?
Contemplador das grandiosas estações.
Meu eu poeta amanheceu desprotegido.
Precisando do seu carinho e atenções.
És o poeta domador da tempestade.
Que o inverno da ansiedade me impõe.
Ao teu comando a primavera me invade.
E o meu sorriso novamente recompõe.
Foste o poeta-amigo realmente angelical.
Que me amparou na verdadeira prostração.
Quando me expus em plena rede nacional.
E mostrei meu gênio ao falar um palavrão.
Naquele dia revelou-me a bela e amiga face.
Também mostrou-se ser o anjo mais incrível.
E me mostrou como fazer poema com interface.
Além de anjo-amigo, tu és o poeta mais sensível.
Que me ensinou que apesar de todo seu congrace,
O poeta é um ser humano normal e bem falível.
Adriribeiro/@adri.poesias