Dei um grande abraço a amizade

Eu busco a amizade nas mais pequeninas coisas

Para mim e simples tornar um irmão amigo

Basta sentir o meu coração que ele conduz

Sem medos, sem receios de mágoa e dor

Passei horas infinitas no hospital, esperando

Observava a dor e a miséria humana

Confesso que era atroz, violento mesmo

Ver camas atiradas ali ao esquecimento

Quando vemos tanto sofrimento, sentimos

Impotentes e até mal connosco mesmos

Ouvia os gemidos de suplica, abandono e dor

Onde o medo lhe invadia os corações de terror

Velhinhos cujo o seu pensamento era a morte

O pânico que invadia aquelas mentes sozinhas

Cujo o nosso toque, as nossas palavras, o olhar

Iriam causar um mundo novo, um mundo de amor

Um beijo, uma caricia, um segurar de mão

Um sorriso, como muda um sorriso, neles

Retorna a esperança e a segurança

É como um rasgo de luz intensa nos seus corações

E eu fiz um pacto com a amizade, levando

A outros lugares onde estava esquecida

Dando o verdadeiro abraço, aquele que

Aquece o coração e nos eleva ao amor

Fazendo renascer a verdadeira amizade

Num coração abandonado e sem amor

Esta poesia eu dedico a uma pessoa querida que cruzou o meu caminho e ensinou que tudo e possível aos olhos de Deus, dando um presente, lindo e único , cujo o seu momento era de partida deste plano e não quis partir sem dar o abraço que aqueceu e enriqueceu o meu coração até hoje e o sentindo vivo aqui dentro do meu coração.

Dona Maria de Lurdes Mendes obrigado por ser mais um lindo anjo em minha vida.

Betimartins
Enviado por Betimartins em 20/10/2007
Código do texto: T701937
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